Parte um você confere no link
http://edusilveira.com.br/esg-porque-se-preocupar-com-isso-parte-1/

Abaixo vamos a parte 2

Por que as empresas, começaram a olhar par esse tema?

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ESG nada mais é do que a própria sustentabilidade empresarial. Uma empresa que está em conformidade com práticas ESG entende quais são seus impactos negativos e positivos na sociedade e consegue agir sobre eles. É necessário minimizar os negativos e potencializar os positivos, assim como equacionar os prejuízos já provocados.

O tema sem foi preocupante e a sigla ja existe desde 2005, mas so em 2020, ganho a proporção que tem hoje, depois que senhor Larry Fink, diretor-executivo da BlackRock, a maior gestora de fundos do mundo, onde em sua carta anual ao mercado informa que a sustentabilidade se tornaria critério para as decisões de investimento da gestora e disse que as empresas não comprometidas com o tema estão fadadas a ficar sem capital.

Além disso a sigla ESG tem ganhado destaque entre empresas em um contexto em que a sociedade valoriza negócios que respeitam o meio ambiente, as pessoas e uma boa gestão. São exigências que refletem o comportamento das novas gerações, como a geração Z, que cada vez mais priorizam o consumo de marcas transparentes e responsáveis. 

Por conta dessas exigências dos consumidores, pesquisas têm mostrado que negócios que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis e podem trazer mais lucratividade no longo prazo. Nesse contexto, investidores e fundos de investimento também passaram a olhar para esses critérios na hora de decidirem onde investir dinheiro.

O ESG tem grande impacto em como uma empresa é vista, independente de seus resultados financeiros, em um cenário em que o propósito de uma empresa e seus valores tem sido muito valorizado por investidores e também pelo consumidor final. Assim, existe um novo paradigma de negócios em implementação nas empresas.

O que define ser uma empresa ESG?

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No pilar ambiental (E): podemos destacar ações fortes da empresa olhando a sua cadeia produtiva e o amanhã dos seus consumidores

:: Ação contra ações de uso de recursos naturais de forma não planejada, predatória, excessiva e algumas vezes criminosas;

:: Controle da emissão de poluentes, quaisquer que forem, com metas de redução;

:: Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos;

:: A busca por alternativas sustentáveis;

:: O Olhar de reciclagem para o correto do descarte de lixo;

:: A pratica da participação de agendas em projetos de preservação ambiental.

No pilar sociais (S): o ideal é que a companhia adote iniciativas com sua sociedade interna (funcionários e clientes) e externa:

:: Proximidade no relacionamento com pessoas e com a sociedade

:: Cumprimento dos direitos trabalhistas;

:: Priorização da saúde física e mental e a segurança no ambiente de trabalho;

:: Compromisso com a diversidade e inclusão no meio empresarial;

:: Constante preocupação com a experiência do consumidor em todas as fases;

:: O posicionamento da empresa em causas sociais e beneficentes.

Princípios de governança (G): Por fim, no quesito da governança, o mercado observa os seguintes quesitos:

:: Práticas direcionadas para o gerenciamento da empresa;

:: Preocupação com comportamento institucional em relação às políticas anticorrupção e lavagem de dinheiro;

:: A composição e a diversidade do conselho de administração e da diretoria;

:: A política de remuneração dos diretores;

:: Postura moral e ética nos negócios;

:: Adesão aos princípios do PRI (Princípios para o Investimento Responsável);

:: Relacionamento com os acionistas e com a imprensa;

:: Transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa;

:: O não envolvimento da empresa e diretores em fraudes, denúncias, escândalos, condenações na justiça e similares;

:: Boa política de compliance.

Cuidado com o GreenWashing

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“Lavagem verde”, “Pintando de verde”, “Propaganda enganosa verde” ou até “maquiagem verde”. É a prática de criar um discursos, com características ambientalmente responsáveis, sustentáveis. Mas na prática, essas atitudes não ocorrem. Por esse motivo, o greenwashing tem a intenção de conduzir o consumidor ao erro, uma vez que, ao comprar o produto ou serviço, ele acredita que está contribuindo para a causa ambiental e/ou animal. 

Para não ser considerado um greenwashing, veja algumas praticas que acontecem, e você deve ter certeza que não estão acontecendo pela sua empresa!!!

:: Informações falsas que dão a entender que praticam ações sustentáveis;

:: Ocultar características nocivas de seus produtos e/ou serviços;

:: Expor referências de quantidades que não são verdadeiras;

:: Utilizar dados incorretos, ambíguos, contraditórios e que não possuam referência ou prova de sua veracidade;

:: Usar selos ou certificados ambientais, sem os possuir

Isso dentro dos 3 pilares de ESG, são fundamentais essa vigilância, pois a medida que você é visto pela sociedade com um Greenwashing, precisará investir muito dinheiro e tempo para mudar essa visão da sociedade!

Conclusão

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A mudança de paradigma trazida pelo ESG fez com que as empresas percebessem que a adoção dessas práticas já não é mais uma escolha, seja por conta da pressão dos fundos de investimento, seja por conta dos investidores ativos. Mas equilibrar a busca de valor no longo prazo com a adoção de práticas que podem prejudicar os lucros de curto prazo não é tão simples e, nesse contexto, para isso devem ser seguidas algumas boas prática.

O crescimento dessa frente entre investidores e empresas está relacionado a uma evolução sobre a materialidade. Uma série de fatores de sustentabilidade corporativa e de mercado, historicamente vistos como não financeiros, agora são vistos como motivadores materiais do desempenho dos negócios. Alguns exemplos são os riscos trazidos pelas mudanças climáticas, os custos relacionados ao uso de derivados de petróleo, escândalos corporativos, vazamentos de dados e denúncias motivados por falta de equidade de gênero, salarial e outras. A lista é crescente e os investidores estão cientes de que todas essas questões influenciam no valor de mercado e na avaliação de uma empresa.

Fora as boas iniciativas, o ESG tem um longo caminho a percorrer até provar que não é apenas a nova palavra favorita de um capitalismo mais marqueteiro que consciente. Enquanto isso, o desafio vai ser entender o que é pra valer e o que é greenwashing.

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Texto redigido por mim: Eduardo Silveira

Revisão de ortografia e textos por: Sâmia Nakib

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